Julho foi um mês com algumas movimentações, adicionando às posições existentes. Segui me expondo mais à ações de crescimento, fiz algumas pequenas adições na carteira de FIIs.
Invista no exterior com o cupom : investidorimpaciente
Cenário atual
Confesso que ando aportando menos do que os últimos meses, até porque andava refazendo o caixa. Ando estudando um pouco mais do que o habitual, pois o cenário se desenha um pouco estranho. Juros futuros seguem em elevação, com DI futuro para 2025 acima de 9%. Aguardo turbulência ainda em função da inflação, que segue pressionando em função da cadeia de suprimentos ainda quebrada, em função dos lockdowns. O cenário políticos também não ajuda – mas quando isso ajudou? Foco na geração de caixa e em pagar pouco – a única coisa que salva um investidor de derreter o mínimo possível em uma crise.
Como diria Buffet, a primeira regra é não perder dinheiro. Atenção máxima a isso.
Movimentações
Muitas empresas que recém havia feito posição – como B3, Mitre e Alibaba – despencaram em cotação. Porém, como estou ligeiramente sem caixa, só me resta o dollar cost average (aportes recorrentes). Estou tentando alocar com calma, tentando ser mais preciso e racional. Estou girando algumas posições, como foi o caso de Johnson & Johnson (JNJ).
As movimentações do mês foram:
- No exterior vendi Johnson & Johnson e comprei mais Alibaba (BABA)
- Aportei mais em B3 (B3SA3)
- Aportei mais em Mitre (MTRE3)
- Aportei mais em Simpar (SIMH3)
- Aportei mais em Movida (MOVI3)
Composição da carteira
Esse ano decidi por me expor menos aos Fiis. Sabia que seria um ano ainda turbulento e de alta nos juros, o que trouxe maior oportunidades nas ações. Preferi optar por me expor mais às ações também pelo poder dos juros compostos sem eu ter que aportar mais capital para o crescimento do patrimônio. Logo, por ser um momento mais nebuloso, preferi o upside das ações.
.
Evolução dos Proventos do mês
Restam cinco meses para o fim do ano e os proventos recebidos em 2021 são maiores que os recebidos em todo o ano de 2020. Isso mostra uma boa evolução na geração de caixa da carteira, um dos meus focos.
Vale lembrar novamente: hoje minha carteira ainda sofre com as posições dos bancos, adquirida durante a crise, além de elétricas que tem sofrido um pouco nos últimos meses. Acredito que 2022 será quando haverá a consolidação do potencial total do pagamento de dividendos da carteira, com a normalização da economia e a normalização do ROE dos bancos.
Desempenho carteira cotizada
Descobri que possuia um problema na computação das minhas posições em ações, que fazia eu ter um desempenho pior do que o real. A ação JSLG3 havia se tornado SIMH3 em 2020. O problema que a cotação das ações estava pegando ainda referente à JSLG3, fazendo eu perder toda rentabilidade da posição (que é a minha 5ª maior). Irei ajustar os post anteriores para corrigir isso.
Sendo assim, estou batendo o IBOV (quanto comparado apenas os ativos Brasil) tanto no curto quanto no longo prazo. O mesmo acontece com o S&P500 (IVVB11) quando comparado com a carteira composta apenas dos ativos do exterior. Abaixo o retorno da minha carteira cotizada, separada por tipos de ativos:
Carteira | período | retorno |
Brasil | 12 meses | 38% |
– | 36 meses | 106% |
Exterior | 12 meses | 53% |
– | 36 meses | 234% |
Consolidada | 12 meses | 42% |
– | 36 meses | 126% |