Fechamento da carteira – Julho 2021

Julho foi um mês com algumas movimentações, adicionando às posições existentes. Segui me expondo mais à ações de crescimento, fiz algumas pequenas adições na carteira de FIIs.

cupom-remessa-online-banner

Invista no exterior com o cupom : investidorimpaciente

Cenário atual

Confesso que ando aportando menos do que os últimos meses, até porque andava refazendo o caixa. Ando estudando um pouco mais do que o habitual, pois o cenário se desenha um pouco estranho. Juros futuros seguem em elevação, com DI futuro para 2025 acima de 9%. Aguardo turbulência ainda em função da inflação, que segue pressionando em função da cadeia de suprimentos ainda quebrada, em função dos lockdowns. O cenário políticos também não ajuda – mas quando isso ajudou? Foco na geração de caixa e em pagar pouco – a única coisa que salva um investidor de derreter o mínimo possível em uma crise.

Como diria Buffet, a primeira regra é não perder dinheiro. Atenção máxima a isso.

Movimentações

Muitas empresas que recém havia feito posição – como B3, Mitre e Alibaba – despencaram em cotação. Porém, como estou ligeiramente sem caixa, só me resta o dollar cost average (aportes recorrentes). Estou tentando alocar com calma, tentando ser mais preciso e racional. Estou girando algumas posições, como foi o caso de Johnson & Johnson (JNJ).

As movimentações do mês foram:

  • No exterior vendi Johnson & Johnson e comprei mais Alibaba (BABA)
  • Aportei mais em B3 (B3SA3)
  • Aportei mais em Mitre (MTRE3)
  • Aportei mais em Simpar (SIMH3)
  • Aportei mais em Movida (MOVI3)

Composição da carteira

Esse ano decidi por me expor menos aos Fiis. Sabia que seria um ano ainda turbulento e de alta nos juros, o que trouxe maior oportunidades nas ações. Preferi optar por me expor mais às ações também pelo poder dos juros compostos sem eu ter que aportar mais capital para o crescimento do patrimônio. Logo, por ser um momento mais nebuloso, preferi o upside das ações.

Composição global da carteira
carteira Brasil
carteira exterior (stocks)
carteira Fiis

Evolução dos Proventos do mês

Restam cinco meses para o fim do ano e os proventos recebidos em 2021 são maiores que os recebidos em todo o ano de 2020. Isso mostra uma boa evolução na geração de caixa da carteira, um dos meus focos.

Vale lembrar novamente: hoje minha carteira ainda sofre com as posições dos bancos, adquirida durante a crise, além de elétricas que tem sofrido um pouco nos últimos meses. Acredito que 2022 será quando haverá a consolidação do potencial total do pagamento de dividendos da carteira, com a normalização da economia e a normalização do ROE dos bancos.

Dividendos mensais divididos por tipo de ativo
Dividendos mensais divididos por tipo de ativo

Desempenho carteira cotizada

Descobri que possuia um problema na computação das minhas posições em ações, que fazia eu ter um desempenho pior do que o real. A ação JSLG3 havia se tornado SIMH3 em 2020. O problema que a cotação das ações estava pegando ainda referente à JSLG3, fazendo eu perder toda rentabilidade da posição (que é a minha 5ª maior). Irei ajustar os post anteriores para corrigir isso.

Sendo assim, estou batendo o IBOV (quanto comparado apenas os ativos Brasil) tanto no curto quanto no longo prazo. O mesmo acontece com o S&P500 (IVVB11) quando comparado com a carteira composta apenas dos ativos do exterior. Abaixo o retorno da minha carteira cotizada, separada por tipos de ativos:

Carteiraperíodoretorno
Brasil 12 meses38%
36 meses106%
Exterior12 meses53%
36 meses234%
Consolidada12 meses42%
36 meses126%

carteira Brasil x IBOV (12 meses)
carteira Brasil x IBOV (36 meses)
carteira exterior x IVVB11 x dólar (12 meses)
carteira exterior x IVVB11 x dólar (32 meses)
carteira consolidada x benchmarks (12 meses)
carteira consolidada x benchmarks (32 meses)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *